sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

In the Ghetto


In the Ghetto






In the Ghetto ("No Gueto" em português) é uma canção de 1969 gravada por Elvis Presley que tornou-se um de seus maiores sucessos de crítica e público. É uma composição de Mac Davis.

O autor desta música demonstra ter uma grande consciência e relata a história de um jovem da periferia dos Estados Unidos que nasce e pela pobreza e condição social é levado ao crime e a morte prematura.

E a música trás questionamentos importantes como este:

“Então pessoas, vocês não entendem
Que a criança precisa de uma mão solidária?
Ou ela crescerá para ser um jovem homem faminto algum dia
Dê uma olhada em você e em mim
Nós estamos tão cegos para enxergar?
Nós simplesmente viramos nossas caras
E olhamos o outro lado?”


E ele termina a música deixando uma mensagem clara de que o problema se torna um círculo vicioso. Vejam:

“Enquanto seu jovem homem morre
Em uma fria e cinza manhã de Chicago
Outro pobre pequeno bebê uma criança nasce
No Gueto
Enquanto sua mãe chora”.


Segue o vídeo e a letra completa abaixo:



No Gueto
Enquanto a neve cai
Em uma fria e cinza manhã de Chicago
Uma pobre criancinha nasce
No Gueto
E sua mãe chora
Porque se existe uma coisa de que ela não precisa
É de outra boca faminta para alimentar
No Gueto


Então pessoas, vocês não entendem
Que a criança precisa de uma mão solidária?
Ou ela crescerá para ser um jovem homem faminto algum dia
Dê uma olhada em você e em mim
Nós estamos tão cegos para enxergar?
Nós simplesmente viramos nossas caras
E olhamos o outro lado?


Bem, o mundo gira
E um pobre pequeno garoto com um nariz escorrendo
Toca na rua enquanto o vento frio sopra
No Gueto


E sua fome aperta
Então ele começa a vagar nas ruas à noite
E ele aprende como roubar
E ele aprende como lutar
No Gueto


Então uma noite em desespero
Um jovem homem desaparece
Ele compra uma arma, rouba um carro
tenta fugir mas ele não chega longe
E sua mãe chora


Como uma multidão se junta em volta de um irritado jovem homem
Caído na rua com uma arma em suas mãos
No Gueto


Enquanto seu jovem homem morre
Em uma fria e cinza manhã de Chicago
Outro pobre pequeno bebê uma criança nasce
No Gueto
Enquanto sua mãe chora



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Poetruísmo"



"Poetruísmo" 

Charles Dalton

"Rindo, chorando,
caindo, resmungando
Há que fazer mais, há que ser mais
Caos gritando, caos sonhando
Há que fazer mais, há que ser mais"








sábado, 7 de fevereiro de 2015

Cavaleiro Andaluz





Cavaleiro Andaluz


Bruna Caram



















Amanheceu
Um elo entre as civilizações
Um novo Aquiles rompe os grilhões
E a cidade vai conquistar
Não lembra bem
De como aprendeu a lutar
Há tanta gente no calcanhar
Um semi-deus em cada portão

Escapar
A Liberdade dá no Japão
Acrópole é outra visão
Que a Vila Olímpia não alcançou
Decifrar
Há tanta esfinge aqui de cristal
Quanto edifício nesse quintal
Que a erva-cidreira já perfumou

Como emboscar
Dianas nesses bosques que há
Os olhos de Afrodite espiar
Nas fontes desse Parque da Luz
Você zarpou
Na costa da Ligúria bateu
Cruza a Paulista e o solo europeu
Virou meu cavaleiro Andaluz

Se embrenhou
Nesses traçados do coração
Ruelas da avenida São João
Escadarão do Municipal
Surpreendeu
Quem nunca sai da Consolação
Que ao menos na imaginação Um novo mundo existe afinal

Me leva Cavaleiro Andaluz...

A paz sempre há de estar com você...





sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Are You Lonesome Tonight?

 

Are You Lonesome Tonight?



 

 Are You Lonesome Tonight?

 

Are you lonesome tonight? Do you miss me tonight?
Are you sorry we drifted apart?
Does your memory stray To a brighter summer day,
When I kissed you and called you "Sweet heart"?
Do the chairs in your parlour seem empty and bare,
Do you gaze at your doorstep and picture me there?
Is your heart filled with pain? Shall I come back again?
Tell me dear, "are you lonesome tonight"?
I wonder if you're lonesome tonight?
You know, someone said
"The world's a stage, and each must play a part".
Fate had me playing in love with you as my sweetheart,
Act one was when we met; I loved you at first glance.
You read your lines so cleverly,
And never missed a cue then came act two.
You seemed to change; you acted strange, and why? I'll never know.
Honey, you lied when you said
"You loved me" and I had no cause to doubt you.
But I'd rather go on hearing your lies that to go on living without you.
Now the stage is bare, and I'm standing there with emptiness all around
And if you won't come back to me, then they can ring the curtain down.
Is your heart filled with pain? Shall I come back again?
Tell me dear, "are you lonesome tonight"?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Michel Camilo



Michel Camilo








Michel Camilo (Santo Domingo, 4 de abril de 1954) é um pianista de jazz e compositor nascido na República Dominicana.

Segue o vídeo que dispensa maiores apresentações.




terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A estrada da montanha





A Estrada da Montanha 

 

 

A Estrada da Montanha

Madredeus



 

Nessa estrada que vai à montanha
Há uma casa pequena
Onde um dia eu hei-de ir morar
Encanta e vale a pena
Ver a montanha serena contra o azul profundo do mar
É lá,
É lá que eu vou sentir o vento
E posso provar a tempo todos os frutos de cada estação
Nessa estrada que vai à montanha,
Lá na casa branca,
Já deixei o meu coração
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir nessa estrada, qual é?
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir aí!

 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O sertão vai virar mar...



O sertão vai virar mar...

Esta foto foi tirada por mim no Parque Estadual da Cantareira e este ponto onde estou posicionado era totalmente coberto por água.


E como já dizia o poeta:

                                                       "O sertão vai virar mar, dá no coração
                                               O medo que algum dia o mar também vire sertão      "







Sobradinho

Sá e Guarabyra

O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...