Recorri ao Bachelard, extraindo fragmentos da obra "A Chama de Uma Vela"...
"Assim começa o reino das imagens decisivas, das decisões
poéticas. Toda poesia é começo. Propomos designar essas imagens-frases, ricas
de uma vontade de expressões novas, pelo nome de sentenças poéticas. O nome de
fragmentos, utilizados pelos fragmentistas, prejudica-os. Nada é partido em uma
imagem que encontra força em sua condensação.
Como um dicionário de belas sentenças da imaginação
dogmática, com uma botânica de todas as plantas-chamas cultivadas pelos poetas,
talvez se decifrassem os diálogos do poeta e do mundo. Sem dúvida sempre será
difícil organizar um grande número de imagens voluntariamente singulares. Mas ás
vezes, o atrativo da leitura basta para aparentar, a propósito de uma imagem
singular, dois gêneros diferentes.
É preciso o poema, as flexibilidades do poema, as
transmutações poéticas. O hino se apodera do ser das imagens, ele faz de seus
objetos, objetos hínicos. É o hino que é o poder sintetizante.
Ainda aqui o poeta deixa ao leitor o cuidado de fazer as
frases intercalares, o prazer poético de escrever sentenças poéticas...
Como os poetas de nosso tempo entramos no reino da poesia
brusca, uma poesia que não conversa, mas que sempre quer viver em primeiras
palavras. Portanto é preciso escutar os poemas como palavras ditas pela
primeira vez. A poesia é uma admiração, exatamente ao nível da palavra, na
palavra e pela palavra."
"Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente."
"A alegria é a prova dos nove."
"Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.
Única lei do mundo. Expressão mascarada de
todos os individualismos, de todos os colectivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi*, or not tupi
that is the question. Contra todas as catequeses. E contra a
mãe dos Gracos. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem.
Lei do antropófago. Estamos fatigados de todos os maridos católicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa.
O que atropelava a verdade era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. A reacção contra o homem vestido. O cinema Americano informará. (...)"
"(...)
Tínhamos a justiça codificação da vingança. A ciência codificação da Magia. Antropofagia. A transformação
permanente do Tabu em totem.
Contra o mundo reversível e as idéias objetivadas. Cadaverizadas.
O stop do pensamento que é dinâmico.
O
indivíduo vítima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas.
O instinto Caraíba.
Morte e vida das hipóteses. Da equação eu parte do Cosmos ao axioma Cosmos parte do eu. Subsistência.
Conhecimento. Antropofagia.
Contra as elites vegetais. Em comunicação com o solo. (...)"
Mas Frank Sinatra me superou e lançou um álbum inteiro em 1966, chamado Moonlight Sinatra. Todas as faixas do álbum estão centradas na lua, e foram organizadas e conduzidas por Nelson Riddle e sua orquestra. O título do álbum é uma referência a Beethoven por sua obra Sonata ao Luar.
Moonlight
Serenade
"I stand at your gate
And the song that I
sing is of moonlight
I stand and I wait
For a touch of your
hand in a june night
The roses are sign of
moonlight serenade
The stars are all
aglow
And tonight how their
light sets me dreaming
My love, do you know
That your eyes are
like stars brightly beaming?
I bring you, and I
sing you a moonlight serenade"
(Moonlight Serenade) Trecho
Moonlight
Becomes You
"You're all dressed up to go dreaming
Now don't tell me I'm wrong
And what a night to go dreaming
Mind if I tag along
Moonlight becomes - it goes with your hair
You certainly know the right thing to wear
Moonlight becomes you - I'm thrilled at the sight
And I could get so romantic tonigh"
(Moonlight Becomes You)
Trecho
Aqui quero comentar a expressão "Tag Alone", que denota a ideia de "ir sem ser convidado".
Entre as faixas do disco estão Moonlight Serenade e
Moonlight Becomes You.
Hoje trago esta melodia maravilhosa e que passeia sobre ela uma letra marcante. Melodia e letras bastante profundas.
Trago também três interpretações diferentes para a mesma música, uma com uma interpretação jazzística maravilhosa, na voz de Diane Shaw. A segunda é a versão instrumental com solo de sax tenor e a última uma versão bastante animada com interpretação do grupo The Marcels.