terça-feira, 15 de março de 2016

No dia em que a música morreu . . .



No dia em que a música morreu . . .






“Eu conheci uma garota que cantava blues
E eu pedi a ela umas boas notícias
Mas ela só deu um sorriso e foi embora
Eu fui à loja sagrada
Onde eu tinha escutado a música anos atrás
Mas o homem lá disse que a música não tocaria

E nas ruas as crianças gritavam
Os amantes choravam e os poetas sonhavam
Mas nenhuma palavra foi dita
Os sinos da igreja estavam todos quebrados
E os três homens que eu mais admirava
O Pai, o Filho e o Espírito Santo
Pegaram o último trem para o litoral
No dia em que a música morreu.”



“Oh, e lá estávamos nós num único lugar
Uma geração perdida no espaço
Sem tempo para recomeçar”



“Bem, eu sei que você está apaixonada por ele
Pois eu vi vocês dançando no ginásio
Vocês dois tiraram os sapatos
Cara, eu entendo o ritmo e o blues

Eu era um adolescente solitário e desajeitado
Com um cravo rosa e uma caminhonete,
Mas eu sabia que estava sem sorte
No dia em que a música morreu”



“Há muito, muito tempo atrás
Eu ainda consigo me lembrar
Como aquela música me fazia sorrir
E sabia que se eu tivesse minha chance
Eu poderia fazer aquelas pessoas dançarem
E, talvez, elas seriam felizes por um momento”





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