quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Nas montanhas eu encontro a paz.


Será que mais alguém concorda comigo em relação a isso?






Sempre tive um fascínio pelas montanhas e suas paisagens maravilhosas.

Lembro que ainda criança, eu ficava em um chalé nas férias e todos os dias fazia o mesmo passeio a cavalo até um local que avistava um vale e ali eu admirava aquela paisagem maravilhado.

Ainda hoje  sou um apaixonado pelo campo, pelas montanhas. Lugares perfeitos para descansar, para se encontrar com si mesmo, para se encontrar com a paz.




Lá em cima tem um silêncio e uma temperatura sempre amena onde a imaginação e a lembrança sempre me agradam.

E para curtir eu sempre prezo por uma boa companhia e a minha receita de sempre: charuto, música, fondue, chocolate quente e um bom livro.




segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Promessas eleitorais podem ser levadas a sério?

 

Promessas eleitorais podem ser levadas a sério?




Vamos falar de política aqui na nossa sala de visitas virtual.



Chegou o ano de eleição e todos nós estamos cansados. Muito clichê e muito lugar comum nas propostas e falas dos nossos candidatos. Apesar de existir um intervalo de dois anos a cada processo eleitoral, a fórmula não muda. Parece que não existem avanços para o marketing  político e eleitoral.

E o eleitorado me parece pior que os candidatos. A população vive dizendo que quer mudança e continua elegendo os mesmos. Quando resolve renovar elegem um palhaço para Deputado Federal.

Esta crise não vai ser resolvida com uma reforma política, pelo menos não aqui no Brasil. O que vai resolver o nosso problema político é uma reforma na educação. E este processo irá demorar muito para se consolidar. Se iniciar uma reforma educacional hoje, demoraríamos muitos anos até que os resultados no sistema educacional fossem efetivos. E a partir de então, com a nova formação dos nossos cidadãos, aí sim, esperar daquela outra geração que quando atingir a idade adulta assuma uma nova postura frente as urnas. E não somente nas urnas, porque cidadãos melhores, constroem automaticamente um país melhor, uma realidade melhor a todo instante. Como todos já sabemos, é um processo muito demorado.


   "Mas promessas eleitorais podem ser levadas a sério? Promessas lançadas pelos candidatos em um verdadeiro duelo promovido pela grande mídia e pelo calor da disputa."

 

Eu creio na política e não posso trabalhar com o ideal, utópico ou imaginário. E trabalhar com a realidade é consolidar uma escolha dentro do cenário possível de transformação social.

E como fazer uma escolha correta? Não por um ou outro candidato, nem tampouco por um nome isoladamente. Eu creio na escolha pelo programa do partido e pelo programa de governo.

Infelizmente a população não sabe o que isso representa, muitos nunca leram ou discutiram uma tese para uma disputa partidária.

Então, a disputa eleitoral começa e ninguém sabe exatamente o que  exigir para eleger uma escolha. E a população não entende porque depois de eleitos não cumprem as promessas eleitorais. Mas promessas eleitorais podem ser levadas a sério? Promessas lançadas pelos candidatos em um verdadeiro duelo promovido pela grande mídia e pelo calor da disputa.

Quando a grande mídia utiliza manchetes de forma tendenciosa, os candidatos precisam acompanhar o ritmo por uma questão de sobrevivência no período eleitoral. E as campanhas se tornam agressivas e até mesmo desleais. O programa de governo por melhor que seja fica em segundo plano.

E a população se isenta de todas as culpas e não entende que por estar suscetível as opiniões da grande mídia, se torna a principal responsável por tudo o que temos visto de ruim no cenário político brasileiro.

E por fim, você já analisou os programas e propostas dos partidos a fundo? Já tem uma escolha?
Está disposto a acompanhar o trabalho do legislativo por quatro anos?

Muitos candidatos sérios desistiram ou se quer tiveram uma oportunidade porque foram julgados de forma generalizada. Outros políticos permanecem no cenário político, porém, sendo julgados como se fossem apenas mais um. E o eleitor continua equivocado, achando que propostas convenientes ou postura teatral de bom moço irão resolver o problema.

É agora a hora da escolha, depois não adianta reclamar...






quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Trouxe hoje na memória lembranças de lindos tempos...



 



Não posso fugir disso, afinal foi lá no PSB que iniciei minha caminhada política e olhava para Miguel Arraes como um mito. Era isso que ele era, era isso que ele representava um grande mito. Um mito vivo! 

Era uma representação perfeita de história de luta na vida atuante de um líder político e a Juventude Socialista Brasileira sabia muito bem como reconhecer e espelhar-se.

Quando eu era Vice-Presidente da Juventude Socialista Brasileira da cidade de São Paulo estive no aniversário de 60 anos do PSB e ouvia atento ao poeta Ariano Suassuna, que de forma muito engraçada e descontraída contava sobre sua amizade com Miguel Arraes. Quanta humildade para um gênio como o eterno Ariano Suassuna.

Estivemos juntos com Eduardo Campos no Hotel Nacional e Ana Arraes sempre presente e muito simpática com a militância do meu antigo partido.

Eu acabo brincando, provocando e desafiando as pessoas, suas crenças e sentimentos, mas sou ser humano e posso dizer que trago muitos sentimentos bons, sentimentos que nascem destas lembranças que eu carrego com carinho e muito orgulho.

Nesta manhã insights tomaram conta do meu subconsciente e em diversos momentos eu era chamado pela memória para muitos momentos dos meus 13 anos de militância no Partido Socialista.

E quando recebo a notícia da morte de Eduardo Campos eu me remeto a tudo isso e digo que fiz parte desta história e eles muito mais fizeram parte da minha história.

Tudo isso faz parte da minha construção como homem, como político, como militante e eu lamento muito que a história do Eduardo Campos tenha terminado assim tão cedo e de forma tão trágica.

Hoje vou refletir sobre a vida e a sua brevidade, sobre a sua insignificância e o quanto desperdiçamos desta vida em busca de coisas tão vulgares e supérfluas. 

Hoje quero refletir sobre o que fui, sobre o que sou e o que ainda quero ser.

Hoje quero refletir sobre o hoje e a possibilidade de não estar mais aqui amanhã.

Ainda ontem assisti trechos do filme sociedade dos poetas mortos e penso que a melhor coisa a se dizer, corrigindo, a melhor coisa a se fazer é viver o Carpe Diem.