quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Trouxe hoje na memória lembranças de lindos tempos...



 



Não posso fugir disso, afinal foi lá no PSB que iniciei minha caminhada política e olhava para Miguel Arraes como um mito. Era isso que ele era, era isso que ele representava um grande mito. Um mito vivo! 

Era uma representação perfeita de história de luta na vida atuante de um líder político e a Juventude Socialista Brasileira sabia muito bem como reconhecer e espelhar-se.

Quando eu era Vice-Presidente da Juventude Socialista Brasileira da cidade de São Paulo estive no aniversário de 60 anos do PSB e ouvia atento ao poeta Ariano Suassuna, que de forma muito engraçada e descontraída contava sobre sua amizade com Miguel Arraes. Quanta humildade para um gênio como o eterno Ariano Suassuna.

Estivemos juntos com Eduardo Campos no Hotel Nacional e Ana Arraes sempre presente e muito simpática com a militância do meu antigo partido.

Eu acabo brincando, provocando e desafiando as pessoas, suas crenças e sentimentos, mas sou ser humano e posso dizer que trago muitos sentimentos bons, sentimentos que nascem destas lembranças que eu carrego com carinho e muito orgulho.

Nesta manhã insights tomaram conta do meu subconsciente e em diversos momentos eu era chamado pela memória para muitos momentos dos meus 13 anos de militância no Partido Socialista.

E quando recebo a notícia da morte de Eduardo Campos eu me remeto a tudo isso e digo que fiz parte desta história e eles muito mais fizeram parte da minha história.

Tudo isso faz parte da minha construção como homem, como político, como militante e eu lamento muito que a história do Eduardo Campos tenha terminado assim tão cedo e de forma tão trágica.

Hoje vou refletir sobre a vida e a sua brevidade, sobre a sua insignificância e o quanto desperdiçamos desta vida em busca de coisas tão vulgares e supérfluas. 

Hoje quero refletir sobre o que fui, sobre o que sou e o que ainda quero ser.

Hoje quero refletir sobre o hoje e a possibilidade de não estar mais aqui amanhã.

Ainda ontem assisti trechos do filme sociedade dos poetas mortos e penso que a melhor coisa a se dizer, corrigindo, a melhor coisa a se fazer é viver o Carpe Diem. 




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