"As pessoas que alcançam seu potencial pensam em aperfeiçoamento."
(John Maxwell)
Metáfora do Golfinho, da carpa e do tubarão
Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain Technologies Institute -
do tubarão, da carpa e do golfinho.
Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é
dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada.
Se considera uma vítima, conformada com seu destino.
Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há
escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que
numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam
por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.
Declaração que a carpa faz para si mesmo:
Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo
quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai
faltar, que falte para outro, não para ele!
"Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele
acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas.
Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática
e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados
revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam
os seus agressores.
Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais
apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua
própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são
suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio
- e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato
e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles
fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que
tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.
O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram
por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os
tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam.
Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do
tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.
Todavia, mais do que por sua
perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre
como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais
desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando
não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas
vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o
ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.
Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
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Adaptado de: "A Estratégia do Golfinho"
Dudley Lynch e Paul L. Kordis - Ed. Cultrix.
Dudley Lynch e Paul L. Kordis - Ed. Cultrix.
"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita."
(Mahatma Gandhi)