Sempre quando vejo estas polêmicas discutidas muitas vezes no calor da emoção frente a um grande caso explorado pelos jornais sensacionalistas do horário nobre, eu me pergunto, será que a população só enxerga até este ponto da discussão?
Me pergunto ainda se a capacidade de formulação destas pessoas é realmente limitada a este ponto...
Mas como tudo indica que sim, e vamos ainda levar em consideração que pesquisas apontam que mais de 90% da população estão incluídas nesta estatística, eu vou discorrer um pouco sobre o que penso a este respeito.
Primeiro eu vou abordar a legalização das drogas e aqui só quero lembrar que o alcoolismo é uma doença grave, que mata milhares de pessoas todos os anos em acidentes de carro, pelas doenças causadas em decorrência do abuso desta substância. Lembro ainda que o alcoolismo destrói famílias e profissionais. E o álcool é uma droga lícita, portanto, o controle não é eficiente através da legalização de qualquer droga.
Quanto a redução da maioridade penal, eu quero lembrar que todos nós sabemos que um adolescente de 16 anos não está pronto para dirigir, nem para gerir uma empresa, nem para portar uma arma e não pode ser tratado como adulto. Fica então a reflexão que misturá-lo aos adultos em um processo de recuperação não é o ideal. Deixo como reflexão se o imediatismo que buscamos em soluções pragmáticas e paliativas vão de fato trazer o resultado eficiente e duradouro que queremos.
Já em relação a pena de morte eu pergunto: Quem vai executar os condenados? A polícia? Um grupo específico de profissionais especializados em morte? Quem? Seja qual for a resposta só resta uma saída, que o Governo contrate e controle todo o processo necessário para estas execuções. Então, nós queremos que o nosso Estado seja assassino. Correto? Já somos vítimas de um Estado que mata as pessoas pela insuficiência dos sistemas de saúde, pela incapacidade de gerir suas forças policiais que criam grupos de extermínio. Se não conseguimos controlar um Estado que nos explora desde a cobrança de taxas bancárias passando por impostos abusivos, absurdos e em quantidade exorbitante. Temos ainda a indústria da multa e agora queremos a indústria da morte?
Será que confiamos tanto assim no nosso Estado e em nossos governantes?
Fica mais que uma opinião, fica a reflexão...
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